8.12.08

Reduza o consumo de água mineral engarrafada

Garrafas de plástico produzem 1.5 milhão de toneladas de lixo plástico por ano, segundo o site Lighter Footsteps. Grande parte deste número de garrafas não é reciclada. Há campanhas no mundo inteiro contra o uso de água mineral engarrafada. Gasta-se muito mais água para fabricar as próprias garrafas do que o consumo delas. Além de ser mais caro do que água da pia.

No Brasil, a qualidade da água da pia ainda não é ideal para o consumo direto. Mas nada que um bom filtro não resolva.

O site Lighter Footsteps ainda dá outros quatro motivos pelos quais não é recomendado beber água engarrafada: é caro, não é mais saudável que água da pia (na América do Norte), tira atenção do problema do sanitarismo público e a água está virando um bem precioso que está começando a ser explorado por grandes empresas.

1.12.08

Água Mineral com Bactéria


A detecção em laboratório da presença de uma bactéria nociva à saúde levou o DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) a interditar na quinta-feira uma concessionária de exploração de água mineral de Mato Grosso.

A ação, feita em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde, fechou a empresa SF Correia e Cia Ltda e apreendeu 1.347 garrafões cheios e cerca de 129 mil rótulos da marca Buriti, uma das oito mais vendidas no Estado.

Segundo a fiscalização, a água analisada tinha concentrações elevadas da bactéria Clostrídios perfringens, que pode causar infecções gastrointestinais, diarréias e, em casos mais graves, levar à morte.

A norma da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) diz que a concentração máxima de "unidades formadoras de colônias" deve ser inferior a 1 por 100 ml do produto. No caso da Buriti, havia 60 unidades por 100 ml.

"O produto apresenta claro risco ao consumidor", explica o coordenador da Vigilância Sanitária, Fábio José da Silva, que já havia lacrado a indústria em 2006 por conta de más condições do sistema de envase. "Eles estavam funcionando com base em uma liminar da Justiça", relata.

O chefe da fiscalização do DNPM, Jair de Freitas, diz que a bactéria encontrada é típica de locais com grande quantidade de matéria orgânica vegetal em decomposição. "O que provavelmente ocorreu foi uma rachadura no solo, que contaminou a fonte de água", diz.

A Folha procurou a empresa. Um funcionário anotou os números para contato por telefone e disse que um diretor iria retornar a chamada. Ao final da tarde, uma nova tentativa foi feita, mas ninguém atendeu. Até a conclusão desta matéria, ninguém ligou de volta.

  • Leia o que já foi publicado sobre água contaminada
  • Os Riscos da Água Pura que Bebemos....

    Abaixo a matéria de capa da Revista Seleções do mês de Novembro de 2008, com o título: "OS RISCOS DA ÁGUA PURA QUE BEBEMOS, onde a autora Sra. Tatiana Rocha, (pág. 116) faz algumas considerações sobre a água mineral engarrafada.

    http://www.selecoes.com.br/img/capas/%7bB4C9FA0C-B643-4659-B2E0-48829A87EEC1%7d_capa.jpg

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    Água mineral de garrafa: os perigos da contaminação

    A água mineral "pura" nem sempre é mais limpa e saudável que a água da torneira. Veja as marcas de confiança, armazenamento e transporte correto de garrafões e garrafa de água mineral, dicas para purificação da água e como proteger sua saúde e o ambiente.

    A água mineral engarrafada é a bebida cujo consumo mais cresce no mundo. A água mineral é refrescante, sem calorias, fácil de carregar, mais saborosa que algumas águas de filtros comuns e muito mais saudável que os refrigerantes. Dados da Associação Internacional de Águas Engarrafadas revelam que a demanda brasileira pelas águas engarrafadas cresce mais de 7% ao ano. E o Brasil já é o 4º maior mercado, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, do México e da China. No entanto, cada vez mais gente se pergunta se a água mineral e a embalagem em que ela é vendida são seguras ou, ao menos, mais seguras do que a água do filtro – e se tal conveniência vale o impacto ambiental.

    O que há na garrafa de água mineral?

    Nomes e rótulos atraentes e que evocam paisagens imaculadas nos convenceram de que a água mineral é a bebida mais pura do mundo. "Mas ninguém deve pensar que a água engarrafada é mais regulamentada, protegida ou segura do que a água da torneira", afirma Margaretha van Weerelt, chefe do Laboratório de Microbiologia Aquática do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) . "As agências concessionárias são obrigadas a entregar em sua casa água apropriada para o consumo", diz.

    Algumas águas engarrafadas vêm de fontes cristalinas e outros mananciais intocados – mas não todas. A Aquarius, da Coca-Cola; a Cristale, vendida no Sul do país; e a São Francisco, comercializada no Nordeste, são alguns exemplos.

    A lei brasileira não proíbe o engarrafamento de águas provenientes de fontes artificiais, mas determina que as empresas que utilizam essas fontes dêem o tratamento e a mineralização adequados à água antes da comercialização.

    Água mineral pirata

    Nesta etapa, um dos maiores perigos para o consumidor é a água mineral "pirata" - que não foi fiscalizada pelos órgãos responsáveis e pode vir de fontes contaminadas por substâncias tóxicas ou microrganismos.

    Em caso de dúvida, a Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (Abinam) aconselha que se procure no rótulo o número de registro no Ministério da Saúde, bem como o endereço completo da fonte.

    No entanto, não dá para confiar cegamente nos rótulos. A Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais lida todos os anos com casos de rotulagem inadequada. "As irregularidades mais encontradas são dados incorretos ou incompletos, como 'Não contém glúten'", explica Alessandra Alves Cury, especialista em Políticas de Gestão da Saúde da Superintendência de Vigilância Sanitária do Estado de Minas Gerais. Em 2000, um caso chamou a atenção. "Uma das indústrias solicitou o registro de água "diet", conta. "Outro aspecto é o surgimento de produtos do tipo 'Preparado Líquido Aromatizado' e 'Refrigerantes de Baixa Caloria', que podem confundir o consumidor quanto à sua verdadeira natureza", adverte ela.

    A controvérsia não é apenas sobre a água engarrafada individualmente; a maioria das pessoas também bebe água de garrafão, seja no trabalho ou em casa.

    Em 2006, a Pro Teste, organização não-governamental de defesa do consumidor, testou 15 marcas de água de garrafão vendidas no país. O resultado não foi negativo, mas preocupante: embora 80% não revelassem grandes problemas, os rótulos das águas de garrafão continham informação incompleta e quantidade errada de minerais, além de não mostrarem a data de validade ou instruções para conservação.

    Outras três marcas de água de garrafão apresentaram a bactéria Pseudomonas aeruginosa. Ela não oferece risco, a princípio, para quem está saudável de modo geral, mas o achado representa falha no processo de desinfecção.

    A contaminação da água mineral em garrafas é mundial

    A contaminação da água engarrafada desde a sua fonte é tema preocupante também em outros países. A ONG americana Natural Resources Defense Council (NRDC) descobriu que amostras de duas marcas de água mineral estavam contaminadas por ftalatos, em um dos casos, excedendo os padrões para água potável da EPA, Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos. Essas substâncias químicas – utilizadas para tornar os plásticos maleáveis, e que são encontradas em cosméticos e fragrâncias, cortinas de chuveiro e até brinquedos de bebês – estão sob investigação cada vez mais minuciosa. Elas são interferentes endócrinos, que bloqueiam ou imitam os hormônios humanos, afetando as funções normais do corpo.

    Quando expostos a níveis muito elevados de ftalatos durante os períodos críticos do desenvolvimento, fetos masculinos podem sofrer malformação nos órgãos reprodutores, inclusive a ausência de descida dos testículos. Especialistas relacionam os ftalatos à baixa contagem de espermatozóides.

    As garrafas de água mineral não contêm essa substância química, o que significa que os ftalatos detectados pelo NRDC provavelmente entraram na água durante o processo de engarrafamento, ou estavam presentes na fonte original (também já foram encontrados ftalatos em água da torneira).

    Legislação da água mineral engarrafada

    As leis brasileiras são rigorosas quanto ao comércio de água mineral engarrafada. O produto está sujeito à fiscalização desde a sua captação até o consumidor final. O Departamento Nacional de Produção Mineral autoriza e monitora a exploração das fontes de água mineral no país. Para comercializá-la, a empresa deve cumprir à risca os padrões de qualidade determinados pelo órgão responsável, limitando-se a explorar apenas o que for concedido e sendo responsável pela mão-de-obra, pelos recursos e pela embalagem do produto. É preciso ainda registrar a água na Anvisa e no Ministério da Saúde.

    Desde 2000, a Anvisa promove análises periódicas da qualidade de alimentos, o que inclui a água mineral engarrafada. Mas as ações de inspeção sanitária são responsabilidade dos órgãos estaduais e municipais. Só nos últimos dois anos, foram realizadas mais de 16 mil inspeções.

    Quando uma marca é reprovada, os órgãos competentes adotam medidas legais para prevenir possíveis danos à saúde da população e impedir que o produto circule, ou então interrompem seu processo de fabricação. Dependendo do risco envolvido, a Anvisa pode adotar medidas de intervenção em âmbito nacional.

    Os problemas do plástico para a natureza

    A maioria das águas minerais vem em garrafas de tereftalato de polietileno, indicado no fundo da embalagem por um número 1, PET ou PETE. As garrafas, em geral, são seguras, afirma Hermes Cortesini, porta-voz da Abipet (Associação Brasileira da Indústria do PET).

    "A resina PET é inerte, e só quando submetida a altas temperaturas, como em uma incineração não-controlada, pode liberar componentes químicos. Seu único problema é a durabilidade: o descarte indevido prejudica o meio ambiente porque o material não é absorvido pela natureza."

    Como armazenar e transportar galões e garrafas de água mineral

    As altas temperaturas, no entanto, não são o único risco potencial; o local onde armazenamos as garrafas de água e outros itens que guardamos juntos no mesmo espaço também podem causar problemas. Especialistas aconselham a não armazenar água na garagem, sob o sol, perto de fumaça de gasolina, pesticidas e outros produtos químicos que poderiam, no mínimo, afetar o cheiro e o gosto da água.

    "O mesmo cuidado vale para a loja onde o consumidor costuma comprar o galão ou a garrafa. Não compre em postos de gasolina, onde as embalagens ficam expostas a combustíveis, ou armazenadas em locais pouco limpos", aconselha o professor Delmo Vaitsman, coordenador do Laboratório de Desenvolvimento Analítico do Instituto de Química da UFRJ.

    O professor afirma que o problema não está só na armazenagem, mas no jeito como transportamos a água. Muitas pessoas bebem água comprada em galão e deixada num carro quente, horas a fio. "A exposição ao sol, desta maneira, altera o equilíbrio químico, especialmente se for uma água mineral da fonte. Isso não tem a ver com a garrafa, mas com os componentes que já estavam na água quando ela foi recolhida." Segundo ele, a exposição ao sol também é o motivo pelo qual, por exemplo, há formação de limo em alguns bebedouros. "Essas algas não fazem mal, mas o consumidor sente uma repulsa inicial, e pensa que a água está estragada, imprópria para o consumo."

    Mas, a exemplo de outros debates sobre produtos químicos, ainda não sabemos quais os riscos exatos para a saúde que as embalagens de plástico e o armazenamento equivocado da água mineral podem oferecer.

    Enquanto isso, pesquisadores no mundo inteiro já levantaram bandeiras de advertência com relação a certas substâncias químicas específicas. O antimônio, por exemplo, é um produto químico potencialmente tóxico utilizado na fabricação do PET. Ano passado, cientistas da Alemanha descobriram que, quanto mais tempo uma garrafa de água fica armazenada (na loja ou em casa), mais antimônio desenvolve. Altas concentrações de antimônio podem causar náusea, vômitos e diarréia. No estudo, os níveis encontrados eram inferiores aos considerados seguros pela EPA, mas trata-se de um tópico que requer mais pesquisas.

    Em julho de 2007, um comitê dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH) concordou que o bisfenol A (BPA), produto químico encontrado no policarbonato (utilizado na fabricação de garrafões de água para resfriamento, garrafinhas de água de uso esportivo e outros plásticos rígidos, mas não do PET), pode causar problemas neurológicos e comportamentais em fetos, bebês e crianças.

    Outra pesquisa, patrocinada pelos NIH, descobriu que o risco era ainda maior, afirmando que a exposição de adultos aos efeitos do BPA provavelmente comprometeria o cérebro, o aparelho reprodutor feminino e o sistema imunológico.

    Qual é o custo da água mineral de garrafa PET para o ambiente?

    É importante conhecer os riscos potenciais para a saúde do indivíduo, mas a água engarrafada também afeta a saúde do planeta.

    "A água engarrafada é um negócio em expansão, e isso traz grande impacto ambiental, que pode ser evitado pelo simples gesto de se beber mais água do filtro", adverte Wagner Victer, presidente da Companhia de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae). Enquanto lutamos para reduzir o consumo de combustíveis fósseis, a água engarrafada faz com que ele aumente. As garrafas de PET são feitas de petróleo e, quanto mais garrafas utilizarmos, mais petróleo será necessário para encher, distribuir e produzir novas embalagens.

    Cortesini assinala que não é só a água, mas também sucos, refrigerantes e outras bebidas engarrafadas em recipientes plásticos que contribuem para aumentar esses resíduos. "Muito está sendo feito para que a reciclagem não só aproveite esses materiais, como a própria indústria de alimentos utilize mais material reciclado em suas embalagens. No entanto, hoje, são poucas as empresas que obedecem aos padrões determinados recentemente pela Anvisa para a fabricação de embalagens plásticas a partir deste processo."

    Grande parte do apelo da água engarrafada está nas convenientes garrafinhas de uso individual. No entanto, menos de 20% delas são usadas mais de uma vez, de acordo com estimativas do Instituto Americano de Reciclagem de Recipientes. As garrafas restantes são jogadas em praias, ao longo de rodovias e em aterros sanitários, onde podem permanecer por mil anos.

    Enquanto o percentual de plástico PET reaproveitado ainda é considerado baixo até em países desenvolvidos, o Brasil está fazendo sua parte de forma invejável. Estudos preliminares realizados pela Abipet indicam que, só em 2007, a reciclagem das embalagens de PET no Brasil teve um aumento de 18,6% em comparação com o ano anterior, chegando a 53%.

    Isto significa que 230 mil toneladas do produto receberam destinação adequada, acima das 194 mil toneladas registradas em 2006. "A perspectiva é de que, no balanço deste ano, a ser divulgado em dezembro, este percentual chegue a 60%, mais próximo de países como Alemanha e Japão, onde a separação do lixo é obrigatória. Com a diferença de que, aqui, os próprios empresários trabalham em parceria direta com os recicladores, reaproveitando o material internamente, mais do que em qualquer outro país do mundo", revela Cortesini.

    É um bom começo, mas sempre é preciso fazer mais – tanto da parte deles quanto da nossa.

    Beba água da maneira correta, para beber água sempre

    Preocupado(a) com o preço que seu hábito de beber água engarrafada cobra da Terra? Siga essas 5 dicas para o consumo ecologicamente correto da água.

    Dica 1 - Use o filtro para tornar a água potável

    Se sua água vem do poço, examine a qualidade dela uma vez ao ano. Em vários Estados brasileiros, a escavação indiscriminada de poços é proibida, pois pode prejudicar os lençóis de água potável, além de haver risco de contaminação por esgoto não-tratado. Se a água vier de fonte pública, verifique o relatório de qualidade, emitido pela concessionária responsável pelo abastecimento de sua cidade. Ela é obrigada, por lei, a fornecer estas informações, seja por meio de divulgação na imprensa ou na própria conta de água. Leia com atenção para assegurar-se de que sua água atende às especificações gerais e não apresenta elementos contaminadores. Para mais detalhes, acesse o site da Agência Nacional de Águas, responsável pela regulamentação das concessionárias: ana.gov.br.

    Dica 2 - Leve água em um cantil ou squize e beba durante o dia

    Leve sua água filtrada num recipiente reutilizável de aço inoxidável, vidro ou alumínio, e lave-o sempre que for usá-lo de novo. Alguns vêm com uma prática alça para transporte. O preço pode variar bastante. O modelo usado pelo Exército costuma ser mais barato, mas é possível achar cantis mais apropriados para determinados tipos de esporte. O preço varia entre R$ 12 e R$ 60.

    Dica 3 - Verifique o bebedouro ou o filtro do escritório

    Se sua empresa usa um filtro tipo purificador ou ozonizador, procure saber se ele funciona corretamente e se a manutenção periódica é feita de seis em seis meses, ou conforme o recomendado pelo fabricante. No caso de bebedouros com garrafões de plástico, fique atento: o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) baixou uma portaria em setembro com normas para produção e uso dos garrafões, limitando sua vida útil em três anos.

    Dica 4 - Examine o rótulo da água de garrafa

    Quando tiver de levar água engarrafada, escolha marcas reconhecidas pelo DNPM e pela Anvisa. Examine a garrafa. Caso tenha dúvida, procure os órgãos responsáveis para ver se o registro é válido.

    Dica 5 - Evite consumir água exposta a altas temperaturas.

    Não beba água de galão que tenha sido exposta a altas temperaturas, e não reutilize garrafas plásticas por muito tempo. Use garrafas de vidro na geladeira. Prefira recipientes de vidro aos de plástico.

    Posso beber água da bica?

    A água que sai de sua torneira provavelmente é segura. Em geral, as toxinas existentes na água potável não ultrapassam os limites considerados saudáveis pelo Ministério da Saúde, mas ainda há margem para preocupações. De um gosto esquisito à contaminação por chumbo oriunda de canos velhos, sua água pode ter adquirido coisas nocivas ao longo do caminho.

    O que há de errado com o gosto da água da minha casa?

    Algumas regiões do país estão sujeitas a determinadas toxinas, como despejo de fazendas e subprodutos industriais, como arsênico, que podem ocorrer de maneira natural no ambiente.

    Se a cor mudar, ou o cheiro ficar muito ruim, entre em contato com a concessionária que atende o seu município. O procedimento varia, mas, em geral, será feita a testagem da água para determinar se o problema vem da concessionária ou da sua residência. Você também pode procurar o órgão responsável pelos recursos hídricos do seu Estado para obter mais informações, ou a agência reguladora correspondente, se houver.

    Compre um filtro

    As opções variam: jarras purificadoras, filtros de mesa com carvão ativado e unidades montadas na própria torneira, instaladas sobre a pia. Procure um modelo aprovado pelo Inmetro e limpe-o de acordo com as especificações do fabricante.

    Faça você mesmo: água tratada

    O gosto da água tratada com cloro é ruim? Ponha água numa jarra transparente de vidro e guarde-a descoberta na geladeira por 24 horas para que o cloro se dissipe no ar.

    O que você precisa saber sobre o flúor

    A maioria das águas engarrafadas não tem adição de flúor (se tiver, isso será mencionado no rótulo). As crianças estão consumindo cada vez mais água engarrafada e menos água do filtro fluoretada, o que pode estar relacionado a um aumento dos problemas dentários. Suzana Beatriz Fúcio, professora de Odontologia da Universidade Federal do Paraná, tranqüiliza os pais. "O uso de dentifrício uma vez ao dia fornece a quantidade adequada de flúor para a proteção dos dentes da criança", afirma ela. "Além disso, quase toda a água fornecida por vias públicas no país é fluoretada, com exceção de áreas rurais ou que não dispõem de saneamento. Mesmo sem consumi-la diretamente, toda a família tem contato com a água fluoretada, seja ao comer alimentos preparados com ela, ou ao utilizá-la para bochechos durante a escovação."

    Postado por Marcelo Lima às 11:03 0 comentários
    25.11.08
    Aprenda a higienizar corretamente o galão de água
    Aprenda a higienizar corretamente o galão de água de 10 ou 20 litros para que a água que você bebe não tenha a sujeira

    Atualmente uma das maiores preocupações que devemos ter é com a água que consumimos e servimos à nossa família, pois constantemente sabemos de casos de envase clandestino de galões de água.

    Tanto os galões como os filtros onde são colocados devem ser limpos e higienizados periodicamente.

    Antes de qualquer coisa, observe as datas de validade tanto do galão como da água.

    O procedimento de higienização do galão deve ser realizado a cada troca, conforme os passos abaixo:

    1. Retire o galão vazio;

    2. Não se esqueça de lavar as mãos com água e sabão ou sabonete;

    3. Antes de remover o lacre, lave o gargalo e toda a parte do galão cheio que entrará em contato com o bebedouro, com água, detergente e esponja;

    Veja todas as dicas no http://inblogs.com.br/amelias

    25.11.08

    Aprenda a higienizar corretamente o galão de água

    Aprenda a higienizar corretamente o galão de água de 10 ou 20 litros para que a água que você bebe não tenha a sujeira

    Atualmente uma das maiores preocupações que devemos ter é com a água que consumimos e servimos à nossa família, pois constantemente sabemos de casos de envase clandestino de galões de água.

    Tanto os galões como os filtros onde são colocados devem ser limpos e higienizados periodicamente.

    Antes de qualquer coisa, observe as datas de validade tanto do galão como da água.

    O procedimento de higienização do galão deve ser realizado a cada troca, conforme os passos abaixo:

    1. Retire o galão vazio;

    2. Não se esqueça de lavar as mãos com água e sabão ou sabonete;

    3. Antes de remover o lacre, lave o gargalo e toda a parte do galão cheio que entrará em contato com o bebedouro, com água, detergente e esponja;

    Veja todas as dicas no http://inblogs.com.br/amelias

    14.11.08

    Alerta: Novas Regras para Venda de Água Mineral em Garrafões

    Água com sabor pode causar doenças

     
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    Água de beber não é mais a mesma
     
    Getty Images
    Opções de sabor integram um dos novos tipos de água existentes no mercado
    Foi-se o tempo em que a água que a gente bebia era "insípida, inodora e incolor", como aprendemos na escola. Hoje, para despertar a vontade de consumidores sedentos por novidades, a indústria tem se desdobrado para transformar até esse líquido vital (e sem graça para muitas pessoas) em uma bebida mais atraente.

    Depois da versão mineral e gaseificada em garrafas, a bebida ganhou ainda mais diferenciais. As primeiras novidades a despontar nas prateleiras foram as águas saborizadas, como a Aquarius Fresh e a Neutra. Tudo começou com um toque de limão, mas agora já é possível encontrar água mineral com gosto de hortelã, laranja, morango, maçã e até pitanga.

    A Coca-Cola, fabricante da Aquarius Fresh, com suco de limão, alega, por meio de sua assessoria, que a intenção sempre foi oferecer uma opção para as pessoas hidratarem o organismo, com mais prazer. A empresa teria lançado o produto com base nos resultados de uma pesquisa que constatou que, quando o líquido tem sabor, a pessoa fica mais predisposta a hidratar-se.

    A concorrência entre as indústrias de alimentos e os avanços tecnológicos estimularam mais duas ousadias nessa área. A primeira foi o lançamento de uma água com fibras (sim, aquelas substâncias essenciais ao bom funcionamento do intestino) - a Acqua Fibra, da Genuína Lindoya. A idéia foi inspirada em produto desenvolvido primeiramente na China.

    Já a mais recente novidade no mercado é uma água com baixo teor de sódio, a Bonafont, da Danone. Segundo Eduardo Gagliardi, diretor de Marketing de Águas da empresa, o produto tem 0,34 mg/l de sódio contra 35 mg/l de outras marcas. O objetivo do produto, segundo ele, é, além de hidratar, diminuir o nível de sódio do organismo. "Segundo pesquisa realizada pela Danone, o brasileiro está consumindo sódio acima das taxas recomendadas, o que causa danos à saúde", alerta.

    E o que os especialistas acham das novidades
    Segundo especialistas, ninguém deve ir com muita sede às garrafinhas. O nutrólogo José Ernesto do Santos, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, por exemplo, é categórico ao afirmar que "a melhor escolha é sempre água". Ou seja, mais do que prestar atenção na adição de compostos, o que precisamos é beber mais água - e, para isso, a convencional resolve bem.

    A professora do curso de nutrição da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Ana Feoli, concorda e alerta:águas com sabor não podem ser consideradas águas, porque não tem só a bebida em sua composição."Elas têm sabor, aromatizante e, dependendo da versão, adoçantes para substituir o açúcar", enumera.

    Ana Feoli compara as águas saborizadas com adoçantes com refrigerantes diet. "Elas têm menos calorias do que os refrigerantes convencionais. Porém, como os adoçantes têm sódio, essas águas saborizadas contém mais sódio", alerta.

    O perigo, segundo a professora Ana Feoli, é as pessoas substituírem toda a quantidade de água pura que deveriam ingerir por essas águas sabiorizadas. "Isso, certamente, vai aumentar o nível de sódio do organismo e, quando ocorre uma ingestão exagerada dessa substância, as conseqüências podem ocorrer a curto prazo, principalmente para os hipertensos", explica a professora. O excesso de sódio pode aumentar a pressão arterial e causar retenção de líquidos, problemas renais e até cardiovasculares.

    Então, uma água com baixo teor de sódio seria uma boa opção? Não é bem assim. Para a professora Feoli, o problema maior não é o sódio que consumimos com a água e sim o proveniente de outros alimentos. Ela alerta que estudos recentes indicam que o brasileiro consome o dobro da quantidade de sal (que vem do sódio) recomendada para um adulto diariamente: de uma média de 6 gramas por dia, consome-se 12 gramas. "Grande parte vem de outros alimentos, especialmente os industrializados", comenta.

    Já em relação a água com fibras, o endocrinologista João César Castro Soares, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)disee não conhecer o produto, mas que se uma água tem fibras, elas só podem ser hidrossolúveis (aquelas que dissolvem na água). "A questão é que, para o intestino funcionar corretamente, o organismo precisa de dois tipos de fibra: a hidrossolúvel e a não-hidrossolúvel. Não adianta só beber essa água e não comer alimentos com fibras não-hidrossolúveis, como vegetais e cereais", acredita.

    Classificação
    A legislação brasileira não permite a denominação de "água saborificada ou saborizada" para produtos como o Aquarius Fresh e o Neutra. Por esse motivo, eles podem aparecer com descrições como "água purificada adicionada de sais", como foi o caso da Pure Life, a água saborizada da Nestlé que, devido a processos judiciais contra a desmineralização da água, deixou de ser comercializada no Brasil desde 2005.

    Algumas indústrias, inclusive, não vendem mais os produtos como água, e sim como refrigerante. É o caso da H2OH!, da Pepsi. 


    Serviços
    Ana Feoli - professora do curso de nutrição da PUC-RS
    www.pucrs.br

    José Ernesto dos Santos - nutrólogo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
    www.fmrp.usp.br
     
    Redação Terra

    17.2.08

    Filtro Barato e Ecológico: Será?

    Problemas com o Meio Ambiente, pricipalmente relacionados a água potável, estão se tornando cada vez mais evidentes. Pesando 140 gramas, o grupo Vestergaard Frandsen desevolveu um purificador portátil que filtra até 700 litros de água suja ou 350 litros de água salgada, eliminando do consumo microorganismos causadores de diarréia, disenteria, tifóide e cólera, salmonela e outras bactérias. Continue lendo o artigo para visualizar as fotos.

    Se você suja a água dos rios, você não está na modinha!

    Visite o website do Life Straw, onde lá você poderá fazer doações de unidades por U$3,00.

    Visite também o website Energia Eficiente para excelentes informações sobre consumo de energia e meio ambiente.

    Life Straw - purificador de água

    Life Straw - purificador de água

     

    Comentário:

    Aviso a todos que este produto não possui selo do INMETRO e, apartir de 2010, não poderá ser comercializado ou importado para o Brasil.

    12.2.08

    Veneza diz não à água mineral

    Veneza propõe 'renúncia à água mineral' na Quaresma

    BBC Brasil / Jornal O Globo

    A cúria da cidade de Veneza, na Itália, lançou uma campanha para que os moradores deixem de tomar água mineral e passem a beber água da torneira como penitência durante a Quaresma, período que vai da Quarta-Feira de Cinzas até o domingo de Páscoa.

    Os organizadores pretendem promover a qualidade da água encanada da cidade, própria para o consumo, e dizem que "com o dinheiro economizado com garrafas de água de plástico será possível construir um aqueduto na Tailândia".

    "Nosso centro diocesano propõe a renúncia à água mineral porque somos a favor do consumo crítico", afirmou dom Gianni Fazzini, coordenador da campanha, ao jornal italiano Corriere della Sera.

    A campanha conta com o apoio do prefeito da cidade, o filósofo Massimo Cacciari. Ele afirmou que só toma água da torneira e que oferece apenas jarras de água corrente durante as reuniões na Prefeitura.

    Segundo Cacciari, a água mineral é dispensável, e as famílias poderão economizar muito no final do mês se deixarem de comprá-la.

    Garrafas de vidro

    Na esperança de que a campanha continue depois da Páscoa, o aqueduto de Veneza está enviando garrafas de vidro para 100 mil famílias.

    A idéia é que as pessoas substituam as garrafas de plástico, adquiridas quando compram água mineral, pelas de vidro.

    Grupos ambientalistas e associações de consumidores se dizem satisfeitos com a iniciativa da cúria veneziana.

    "Se a água que sai da torneira é de ótima qualidade, é contraditório consumir água em garrafa de plástico", escreve em seu site o grupo ambientalista Altreconomia, que reivindica o fim das campanhas publicitárias de água mineral.

    "Custa mais, aumenta o aquecimento global por causa do transporte em caminhões e produz uma montanha de plástico que, só na Itália, é de 9 bilhões de garrafas por ano", acrescenta o Altreconomia.

    Atingidos pela campanha, os produtores defendem a qualidade da água mineral. "A água mineral é mais segura e tem propriedades que a água corrente não possui, sendo um verdadeiro alimento", disse ao Corriere dela Sera Matteo Zoppas, superintendente da água San Beneddetto.

    Segundo as estatísticas, a Itália é o país onde mais se toma água mineral no mundo, mesmo tendo água corrente de excelente qualidade em quase todas as regiões.

    Cada italiano consome em média 172 litros de água mineral por ano, e as prefeituras de diversas cidades têm tentado mudar esse hábito.

    Em Florença, escolas e repartições públicas não consomem água mineral há três anos. Em Roma, a água disponível em centenas de bicas espalhadas pela cidade é considerada uma das melhores do país.

    8.2.08

    Reclame Aqui

    Apenas como "amostragem" selecionei os resultados de algumas pesquisas que fiz no site www.reclameaqui.com.br sobre as principais empresas de purificadores de água:
     
    Busca por Europa: 20 casos, sendo 7 deles nos últimos 12 meses.
    Busca por Ulfer: nenhum caso informado
    Busca por IBBL: nenhum caso informado
    Busca por Brastemp: 545 casos, sendo 7 deles nos últimos 12 meses.
    Busca por Latina: 22 casos, sendo 10 deles nos últimos 12 meses.
    Busca por Masterfrio: nenhum caso informado nos últimos 12 meses.
    Busca por Lorenzetti: 21 casos, sendo apenas 1 nos últimos 12 meses.
    Busca por Hoken: 2 casos nos últimos 12 meses.
     
    É importante salientar que isto não é um impeditivo, mas apenas uma forma de obter conhecimento sobre as principais reclamações e estar pronto para resolvê-las rapidamente. São exemplos de reclamações atendidas e não atendidas que devem ser levadas sim em consideração.
     
    O que pude apurar, a maioria das reclamações deve-se a problemas com atendimento, pagamento, cumprimento com prazos e instalação do produto, principalmente no pós venda.
     
    É sempre bom uma consulta, pra tudo, não apenas para purificadores de água!
     

    6.2.08

    Relato de Venda Porta a Porta

    Vou relatar o que aconteceu comigo na semana que antecedeu o carnaval, onde recebi a visita de uma vendedora porta-a-porta da Ulfer.
     
    Junto com a vendedora, havia uma Kombi com outros vendedores e um supervisor, fazendo o trabalho de porta-a-porta e abordando todas as residências da rua.
     
    O supervisor estava trajado de social e gravata, bem como os vendedores com coletes e crachás com o logotivo da Ulfer, o que considero um ponto posito, afinal, qualquer prestador de serviço/vendedor deve estar devidamente uniformizado e com crachá de identificação.
     
    A vendedora era uma senhora de 40 e poucos anos, nitidamente novata, pois o tom de voz era de quem tinha medo ou receio de dialogar. Eis que após a apresentação pessoal ela informa que está ali por causa de uma "recomendação em nome da Sabesp", ignorei o fato pois a Sabesp não encaminha ou recomenda visita de vendedores em seu nome, o que considero um ponto altamente negativo.
     
    Houve uma breve explicação sobre a qualidade da água que consumimos, questionou que aparelho tenho em casa e me senti um pouco pressionado com a quantidade de perguntas sem um diálogo. A vendedora abordou sobre 'exclusivo' sistema Ecopure e quando questionei qual seria a diferença entre este sistema e o de um concorrente, a vendedora se complicou, chamando o supervisor para auxiliá-la.
     
    O supervisor resumiu dizendo que se tratava de um sistema "melhor que um Europa", numa clara referência à fabricante do produto que é lider no segmento. Porém, por conhecer toda a gama de produtos de purificação, insisti em saber em qual item o produto seria melhor, justifiquei minha pergunta por causa de uma "reportagem do fantástico", eis que o supervisor me fala sobre a certificação do produto pelo INMETRO. Olhei a certificação e questionei sobre a eliminação de germes e bactérias anunciada no produto, perguntando quanto em percentual que eliminava tais itens e se retia coliformes fecais e totais. Recebi um "veja bem..." e o supervisor liga de seu celular para outra pessoa.
     
    Todo este questionamento, não que todo o cliente deve ou fará isso, é apenas uma situação para mostrar o quanto que um vendedor está despreparado para falar de seu próprio produto. O produto Ulfer é muito bom, tem certificação, faz o que se propõe a fazer que é a purificação da água. Os vendedores Ulfer não precisam se escorar na Sabesp ou na Europa para vender, como disse, é preciso mais confiança em seu produto, destacando qualidades e não depreciando outra marca dizendo ser "melhor", quem define isso é o cliente. Melhor não é preço, melhor é um conjunto de benefícios. Você privilegiaria uma empresa que contrata funcionários sem registro? Que pratica o desmatamento para produzir seu carvão ativado? Que mente em sua propaganda dizendo fazer algo que comprovadamente não tem poder de fazê-lo com eficiência? Infelizmente são coisas que não conseguimos ver na hora de comprar o produto, por isso uma pesquisa é sadia, consultar sites de reclamações, procon, ver pessoas que estão satisfeitas com o produto, seja um parente, amigo ou vizinho, ter boas referências é o melhor caminho para conquistar seu produto e ficar satisfeito com ele.
     
    Por fim, o supervisor me colocou para conversar com o "dono" da distribuidora, o qual agradeci o contato, as informações prestadas e, para fechar com chave de ouro, a vendedora já estava preparando a prancheta com o talão de pedidos, mesmo sem ter vendido absolutamente nada, pedindo meus documentos para preencher o pedido. Considero tal atitude bem predatória, pois as pessoas menos desavisadas acabam comprando sem saber realmente que compraram um produto. O que me obrigou a dar uma verdadeira aula de vendas para a vendedora e pro supervisor, que a todo custo tentava sair da conversa.
     
    Leitores, não se trata da Ulfer, isso poderia acontecer com qualquer empresa, afinal já vi gente querendo vender aparelho que curava cancêr, tirava pedras dos rins, curava a apsoriase com imantação e todo o tipo de argumento sem fundamento só para vender sem qualidade alguma, sem compromisso com a verdade, sem respeitar o consumidor.
     
    Em tempo, relatei o fato para a Ulfer, informando o nome da vendedora, do supervisor e da empresa, dizendo os pontos positivos e negativos da abordagem, mas até o momento não recebi resposta, mas nem precisa, apenas tentei ajudar.

    Regulamentação da Imantação

     
    Matéria constante no boletim informativo da ABRAFIPA n° 11 de Dez/2007 - Fev/2008 que fala sobre produtos com imantação, que AINDA não possuem comprovação técnica e tão pouco é aprovado pelo INMETRO pois não existe normativo para tal item.
     
    Se um vendedor lhe informar que o purificador de água que ele está vendendo é MELHOR por possuir o sistema de imantação, questione-o sobre a certificação do produto (que não existirá), por isso ele argumentará que existem estudos que comprovam a eficiência, tão significante quanto um placebo.
     
    Não acredite em palavras, acredite em certificação!

    4.2.08

    Sabesp e a água imprópria no litoral

    Sabesp volta a fazer distribuição de água imprópria no litoral

    Com o início da temporada, a Sabesp voltou a distribuir água imprópria para consumo no litoral de São Paulo, principalmente na Baixada Santista, região que atrai o maior número de turistas no Estado nesta época do ano. É o que mostram teste de potabilidade divulgados pela empresa em seu site.

    O problema --que diminui no inverno em razão do baixo volume de chuvas, que carregam poluentes para os mananciais-- recomeçou em setembro e continuou no meses seguintes. Os dados de dezembro ainda não estão tabulados pela empresa.

    Em novembro, havia coliformes fecais (bactérias presentes no esgoto) acima do permitido pela legislação federal em Bertioga, Cubatão, Guarujá, Peruíbe e Praia Grande (cidade de maior fluxo de turismo de São Paulo, com exceção da capital).

    No mês anterior, a água já havia sido reprovada em razão dos coliformes em excesso nos testes feitos em Bertioga, Caraguatatuba, Cubatão, Guarujá, Mongaguá e São Vicente.

    Em abril do ano passado, a Folha mostrou em reportagem que a água que chegava às torneiras na Baixada Santista estava imprópria na maior parte do ano. Em 11 dos 12 meses, até abril passado, a água estava imprópria em Bertioga, cidade mais afetada.

    Após a reportagem, o juiz Daniel Carnio Costa concedeu liminar, após representação da ONG Princípios, em que condenou a Sabesp a recolher multa de R$ 100 mil por dia até que corrigisse a situação no Guarujá. Porém, em setembro já havia excesso de coliformes.

    Apesar disso, em 12 de novembro a Sabesp enviou à Justiça um ofício, assinado pelo químico Marco Antonio Silva de Oliveira, em que afirma não ter sido constatada desde maio a presença de nenhuma "substância nociva à saúde" na água que ensejasse a necessidade de alertar a população.

    A legislação só permite que haja os chamados coliformes totais (oriundos de matéria orgânica) em no máximo 5% das amostras analisadas. Em relação aos coliformes termotolerantes, que aponta que houve o contato da água com o esgoto, a restrição é total (0%).

    A presença de coliformes termotolerantes (resistentes ao calor), como ocorreu ao final de 2006 em São Vicente, Guarujá, Bertioga, Cubatão, Praia Grande e Peruíbe, é a falha mais grave no tratamento da água, segundo especialistas.

    O professor de engenharia ambiental da Unesp de Sorocaba André Henrique Rosa, 35, diz que, mesmo fervida, a água com coliformes termotolerantes pode continuar imprópria. É preciso, disse, colocar hipoclorito de sódio para corrigir a contaminação da água.

    Se o consumidor tem suspeita desse tipo de impureza, o recomendável é, além de ferver, aplicar o hipoclorito de sódio. "É um procedimento muito comum na purificação da água de piscina", disse. "O principal problema é a questão do gosto, né? O paladar que modifica um pouco. Mas não tenho conhecimento de estudos que comprovem que a presença do cloro seja prejudicial", afirmou.

    Entre as doenças que a pessoa pode contrair com a ingestão de água contaminada estão a febre tifóide, diarréia, verminoses e também a hepatite A.
     
     
    Comentário:
     
    Este é apenas um caso, que não é isolado, sobre a qualidade da água que chega nas residências. É prudente o consumidor procurar um produto que faça a purificação da água de maneira eficiente, que além de filtrar e purificar, também faça a eliminação de germes e bactérias patogênicas, como o vibrião do cólera, bem como colis totais e fecais já informados na matéria. Para tal item busque produtos com sistema de fibra oca ou lâmpada ultravioleta. Os produtos de meu conhecimento que possuem este sistema são os de marca Europa (HF - em exlusividade no Brasil - e UVLS Philips) e IBBL (UVLS Philips).

    25.1.08

    A verdadeira eficácia da Jarra Azul

    Bussola virtual
    Cresce a preocupação com a qualidade das informações sobre saúde veiculadas na internet

    Mônica Tarantino

    O poder da internet de popularizar a informação é inegável. Principalmente nas áreas ligadas à saúde, um dos assuntos mais acessados nos sites. O interesse é grande. Só para se ter uma idéia, estimativa recente feita por ISTOÉ Online revelou que dois em cada cinco internautas procuram o serviço em busca de informações sobre o tema. Os efeitos desse fenômeno começam a ser estudados. No aspecto positivo, a rede criou espaços inéditos para a troca de informações, como as comunidades que discutem doenças crônicas, males raros e indicações de tratamento. O médico Nelson Akamine, do Hospital Albert Einstein, de São Paulo, avalia que a maioria dos pacientes que chega para uma consulta no hospital já fez uma pesquisa na rede. Essa busca, no entanto, dá acesso a um conteúdo muito amplo e que não tem garantia de qualidade. Numa mesma pesquisa, é possível obter desde tratamentos mais confiáveis e descobertas recentes até informações, tratamentos e produtos enganosos. "Se eu quiser escrever o maior absurdo na rede, eu consigo. Há muito lixo", diz Akamine. É verdade. Até mesmo as caixas de e-mail estão sendo invadidas por propagandas de aparelhos bizarros com a finalidade de aumentar o pênis. Um engodo. Essa situação se complica na medida em que aumenta o conteúdo sobre saúde. As áreas de maior volume de informações, segundo Akamine, são as doenças cardiovasculares, câncer e alterações que afetam grande número de pessoas, como depressão.

    Helcio Nagamine
    Nakano documenta artigos com publicidade enganosa
    Enquanto a internet cresce, os governos e a sociedade afiam mecanismos para conter abusos. Em São Paulo, o diretor técnico de serviços de saúde da Vigilância Sanitária do Estado, Paulo Nakano, já incluiu na sua rotina de trabalho as buscas na rede para rastrear sites com propaganda enganosa de produtos e medicamentos. O trabalho é feito em parceria com a Delegacia de Meios Eletrônicos, que investiga crimes pela internet. Há duas semanas, Nakano realizou uma inspeção no escritório de São Paulo da empresa Costa Sul Magnética, que fabrica o produto Jarra Azul, um recipiente com ímãs que, segundo a companhia, tornaria a água mais fácil de ser absorvida pelo organismo. A empresa foi autuada por veicular propaganda enganosa. Em folhetos e online, a publicidade afirma que o produto tem "garantia e eficácia comprovada auxiliando na redução de diversas doenças (...) ao todo mais de 146". Durante a inspeção, acompanhada pela reportagem de ISTOÉ, Nakano encontrou também calcinhas e sutiãs com supostos poderes preventivos. Os produtos estão interditados porque não podem ser vendidos oferecendo ação terapêutica ou curativa. Além disso, a Vigilância deu dez dias à empresa para tirar a propaganda do ar, o que não havia acontecido até a tarde da quarta-feira 29 (os folhetos, porém, tinham sido tirados das embalagens). O gerente do escritório paulista, Cláudio Ruiz, atribuiu a culpa pela propaganda aos seus distribuidores. "Eles apelaram falando essas besteiras. E a situação fugiu ao meu controle", disse.

    No âmbito internacional, há várias iniciativas para avaliar o uso da internet e desenvolver meios de selecionar a informação. Uma pesquisa divulgada no site da Fundação Saúde na Internet (HON na sigla em inglês), entidade com sede em Genebra, revelou que a exatidão dos dados é o item que mais preocupa os médicos e os pacientes que procuram a rede. Além disso, a pesquisa da HON mostrou que 55% dos consultados acham que os sites de saúde precisam ter um selo.

    Com a preocupação de criar normas para orientar a formatação dos endereços, a HON criou um código de conduta, o HONcode. Quem segue as normas pode inserir o selo de acreditação HONcode no site. Para o usuário, é uma garantia de que a informação tem aval científico. A médica e analista de sistemas Beatriz Vicent, da Fundação Oswaldo Cruz, recomenda aos usuários que consultem os sites de instituições de pesquisa e hospitais de renome. Ela é autora do livro Internet: guia para profissionais de saúde (Ed. Atheneu). Além disso, a Organização Mundial da Saúde elaborou um guia para o usuário. O texto foi adaptado para a realidade brasileira pela atual diretora da Vigilância Sanitária de São Paulo, Marisa Carvalho. "Nós fiscalizamos, mas o consumidor precisa ter condições de selecionar a informação", diz.